O termo Application programming interface – API se tornou muito comum no dia a dia atual das empresas, principalmente daquelas preocupadas em acompanhar as novas tendências de mercado. Complementando, você já ouviu falar em API Economy?

Com essa aplicação, a comunicação entre sistemas atingiu um outro patamar, no qual é possível compartilhar informações completamente distintas, isso quando tratamos de tecnologia e dados armazenados. Desta forma, uma empresa consegue expor seu sistema para outra plataforma, para uso interno ou externo, a depender dos objetivos. 

Até então, tudo certo, mas o que é de fato uma API e uma API Economy? Continue o texto para descobrir tudo!

Afinal, o que é uma API?

Uma API, do inglês, Application Programming Interface (Interface de Programação de Aplicativos), nada mais é do que uma interface que permite o acesso a uma aplicação por meio de protocolos de comunicação

Este protocolo de comunicação, em poucas palavras, é um padrão a ser seguido por quem está utilizando a API, de forma que, para solicitar um dado, faz-se uma requisição e obtém-se uma resposta. 

Tanto a requisição, quanto a resposta, devem seguir os padrões especificados no protocolo, desta forma, é possível realizar requisições para obter ou alterar dados de um determinado sistema exposto, utilizando-se para isso um outro programa.

Um exemplo de sistema que possui uma API famosa e extremamente utilizada é o Google Maps, a plataforma de mapas da Google. Por meio dessa plataforma, o Google permite que seus usuários naveguem pelo mapa de qualquer cidade no mundo, oferecendo uma praticidade muito grande neste sentido. 

No entanto, o Google Maps sozinho não oferece todo tipo de serviço, sendo possível que outras empresas façam uso desta tecnologia já construída para criar novas plataformas com novas funcionalidades. Para isso, é necessário acessar as informações do Google Maps de alguma maneira, que é onde entram em cena as APIs, que permitem tal acesso a nível de software

Desta forma, qualquer um com acesso a API do Google Maps, pode recuperar informações sobre as lojas de uma determinada cidade, por exemplo. Claro, normalmente existe um custo relativo ao uso desta API, sendo este tipo de custo associado a principal razão para a existência deste artigo, a emergência da API Economy.

E quanto a API Economy?

Assim como no exemplo do Google Maps, existem milhares de outras aplicações que oferecem APIs e permitem seu uso por meio de outros sistemas. 

Alguns exemplos são: Google Sheets API, a qual permite a automatização na modificação e leitura de planilhas; IMB Watson API, a qual permite a utilização do famoso provedor de IA da IBM; WhatsApp Business API, a qual proporciona às empresas a possibilidade de estarem mais próximas de seus clientes, marcando presença na plataforma de conversação mais utilizada no mundo. 

Normalmente a API do WhatsApp é abstraída por provedores (parceiros do Facebook) da WhatsApp Business APIs, que por sua vez também oferecem uma API a seus clientes, como a própria Take. Estes são apenas alguns exemplos, mas com uma simples pesquisa é possível ver muitas outras APIs disponíveis para uso.

Todo esse ecossistema de APIs fez com que se atingisse uma integração tão grande entre sistemas que criou-se, pode-se dizer, um novo ramo da Economia, que movimenta bilhões de dólares entre empresas pela simples exposição de sistemas já consolidados, o que pode-se chamar de API Economy, ou Economia de API.

Quais os benefícios de aplicar API Economy nas empresas?

Como já foi evidenciado, a API Economy já é uma realidade, portanto, se você quer fazer parte desta nova realidade, sua empresa precisa estar preparada. 

Para isto, alguns pontos importantes precisam ser considerados: a estratégia de negócio precisa privilegiar a construção das APIs, isto é, suas as aplicações precisam ser gerenciadas; adaptadas aos clientes e não apenas ao uso interno, portanto, a experiência no seu uso  é muito importante. 

O público alvo precisa estar claro, pois é incomum uma API servir a qualquer um, portanto, conheça os grupos que as utilizarão; a monetização virá com as oportunidades de negócio geradas por suas APIs, desta forma, a cobrança por chamadas nem sempre é o melhor caminho; a segurança é um ponto fundamental, visto que negócios digitais dependerão de suas aplicações. 

Por fim, utilizar plataformas prontas para gerenciamento de APIs, como WSO2 ou Apigee pode economizar tempo e, consequentemente, dinheiro para o seu negócio.

Diante deste cenário, estamos vivenciando o surgimento de uma possível nova era no mercado de tecnologia. É possível dizer que estamos na ponta do iceberg da API Economy, e, empresas que não aderirem a esta visão em seu modelo de negócio, podem acabar tendo algum tipo de arrependimento em um futuro próximo, em que as APIs serão uma fatia considerável de mercado. 

Portanto, se uma empresa ainda não se preocupa com as aplicações de seus sistemas, porque não começar a preocupar e elevar, no mínimo, a qualidade de comunicação entre os sistemas internos? 

Se a empresa já utiliza APIs e segue boas práticas neste sentido, porque não subir um patamar e disponibilizar essas, dentro do possível, para que outras pessoas possam utilizar e, quem sabe, ainda poder transformar isso em um novo modelo de negócio?

Conclusão

Sem dúvidas, é um caminho com muitas vantagens, a começar pelas padronizações e aumento de qualidade das APIs, o que facilita até mesmo seu uso interno, passando pelo marketing técnico da empresa que expõe suas aplicações, mostrando confiança e robustez em sua solução e, por que não, um possível aumento nos lucros da organização. 

Se as gigantes do mercado já fazem, por que não almejar tal grandeza? Gostou de conhecer um pouco mais sobre API Economy? Confira como as empresas precisarão se adaptar à Indústria 4.0!

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