Nos dias de hoje, comentamos muito sobre termos feedbacks constantes, visando a evolução das pessoas e dos times como um todo. Mas, como aplicar a autoavaliação em um time ágil? Ficamos presos apenas em avaliações individuais? Ou temos alguma outra maneira de avaliar o trabalho? 

Não queremos dizer que vamos deixar de lado os feedbacks individuais, eles são de suma importância, mas acreditamos que é necessário termos o olhar voltado para o time também, avaliando como ele trabalha em conjunto, os pontos fortes, e os pontos para desenvolver, principalmente o quanto ele está evoluindo.

No mês passado o Phillipe Ratton e Gabriel Borges compartilharam aqui no blog três fundamentos para que o time possa ser ágil no seu dia a dia. Comentaram a importância dele ser auto-organizável, ter a busca de melhoria contínua e também a entrega antecipada e contínua de valor

É legal termos clareza desses fundamentos para entendermos em que “contexto” estamos falando e aplicando a autoavaliação. Vamos descobrir mais sobre o tema?

Como é aplicada a autoavaliação de time no nosso dia a dia

Entrando no âmbito de agilidade, a autoavaliação possui alguns ritos (reuniões/momentos) que nos proporciona a realizar esse tipo de avaliação. 

Como é o caso das reuniões de retrospectivas, na qual é analisado como foi o período no qual realizou um determinado trabalho em time com a oportunidade de termos um feedback de como foi o período. Não gostamos de ficar apenas restrito em uma única reunião, utilizamos também alguns outros assessments e dinâmicas, permitindo aplicar autoavaliação no time.

Então, estamos aqui para compartilhar com vocês algumas dessas experiências que utilizamos algumas ferramentas de autoavaliação individual e de time aqui na Take. Durante o texto, não apresentaremos em detalhes cada assessments ou dinâmica, pois o objetivo aqui é mostrar as possibilidades de gerar esta autoavaliação em um time ágil, caso tenha alguma dúvida sobre elas, podem ficar à vontade para comentar.

Assessments e dinâmicas que temos utilizados nos times

A primeira delas é a reunião de retrospectiva. Como comentado acima, analisamos a nossa última iteração. Geralmente, são executadas sempre ao final de cada ciclo, então a periodicidade de execução dela depende do tamanho da sua iteração. 

Para esta reunião, utilizamos o modelo 3L’s (The 3 Ls: Liked – Learned – Lacked), nela criamos um quadro para as pessoas preencherem o que foi bom, o que aprendi e o que poderia ter sido melhor.

A partir dos feedbacks trazidos pelos membros do time, criamos algumas ações para que os pontos que não deram certo possam não ocorrer mais. É bom comentar que existem diversos modelos de retrospectivas que podemos utilizar de acordo com a necessidade do time. 

Para isso, pode ser utilizado como base de conhecimento um site que possui diversos modelos de retrospectiva e assessments, que é o funretrospective

Abaixo segue o modelo do quadro que utilizamos, com a plataforma do Miro:

Autoavaliação em um time ágil

Outro assessment que gostamos de utilizar, e que nos ajuda também a olhar a autoavaliação em um time ágil, é a roda ágil, que foi criada pela Ana Soares. Esse modelo é utilizado para medir a maturidade ágil do time, baseando em alguns pilares (Pessoas sensacionais, Experimente e aprenda rápido, Segurança um pré requisito, e por último, Valor a todo instante). 

Consideramos uma forma de auto avaliação, pois, durante a sua aplicação, o time que está participando da dinâmica precisa dar a nota de 1 a 5 em cada um dos aspectos previsto nele. 

Para isso, precisam entrar em um consenso da nota final, gerando uma discussão rica e uma autoavaliação referente aquele aspecto. Além de enxergarmos os pontos fortes que podemos potencializar no time e os pontos de desenvolvimento que podemos melhorar no time. 

Segue abaixo o exemplo da roda ágil, que foi aplicado em um dos times.

Autoavaliação em um time ágil

Comentando ainda sobre os pontos fortes e a desenvolver, podemos aplicar também o team barometer, que é como se fosse um termômetro do time, onde temos várias afirmativas positivas e negativas, baseadas nas cinco disfunções de um time. 

Aqui, cada pessoa avalia as afirmativas que o time vota se é um ponto positivo, negativo ou neutro. Isso é bom, que através dessas afirmativas temos o direcionamento dos pontos a desenvolver mais claro, devido a votação das afirmativas com o time.

E os feedbacks individuais como ficam?

Para finalizarmos, não menos importante, na Take possuímos uma cultura de feedback bem forte na empresa, possibilitando várias formas de obtermos retornos de nosso trabalho. 

O primeiro que vou comentar, é o feedfast. Neste, qualquer pessoa pode dar e pedir feedbacks a qualquer momento, referente ao dia a dia, trabalho, e entre outros. Temos também as reuniões de 1:1 com nossas lideranças, para alinharmos nossas expectativas, objetivos e nosso desenvolvimento pessoal. 

Por último, tem o feedback 360º, onde temos a oportunidade de sermos avaliados por nossos pares, nossa liderança e liderados, além de outras pessoas na qual temos interface. 

Além de todos esses processos, temos os nossos valores que movem a Take e nos ajuda a reforçar a cultura de que trabalhamos em equipe com pessoas e por pessoas, principalmente neste período de pandemia em que tivemos que mudar nossa forma de trabalho para home office

Baseado nos nossos valores, temos o Take.Valoriza, que permite os take.seres reconhecerem o trabalho de outro take.ser que destacou em um determinado valor.

Como vocês podem ter visto, temos várias maneiras, assessments e reuniões que podemos utilizar para realizar a autoavaliação em um time ágil e também individualmente. Não importa qual deles vocês utilizam, o importante é estarmos sempre atentos em melhorar continuamente nosso trabalho e principalmente nosso dia a dia! 

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